quinta-feira, 29 de março de 2012

MICOS DE QUANDO RETOMAMOS A ATIVA DEPOIS DE MUUUUIIIITTTOOOO TEMPO!!


HISTÓRIAS REAIS QUE GOSTARÍAMOS QUE NÃO FOSSEM
CASOS DE COLABORADORAS
Depois de muito tempo casada, sem nem olhar pro lado, sem nem lembrar que o sexo oposto existia e prá quê, caí na roda e tive que tirar do baú todas as minhas artimanhas selvagens de mulher sexy e disponível.
Vou contar... Só quem já passou por isso vai entender o que eu estou dizendo. É muito difícil mudar uma postura de uma hora pra outra ainda mais depois de quase duas décadas. No início você está tão enferrujada que sente até certo medo, medo do ridículo, medo de achar que isso não existe mais pra você, que já passou. Se contenta em pensar que sua relação mais séria será com objetos inanimados e um estoque de pilhas AA pra eventuais emergências.
Mas então um dia, depois que a vida já tomou um novo ritmo, você já se organizou nessa nova velha vida, começa a olhar pros lados e descobre que a única pessoa que acha que você já era é você mesma.
Então uma amiga liga, vai ter uma festa num barzinho conhecido, e das boas!
 Você se anima toda, e como uma adolescente você se preocupa com o que vai vestir, abre e fecha armários e gavetas cinquenta vezes, sem ter na verdade a menor ideia do que você está procurando.
Depois que o armário parece ter sofrido um ataque selvagem, opta  por uma blusa simples mas com um detalhe de renda grande atrás que exige um underware mais elaborado. Começa então outra luta, a das peças intimas!! Você não pode deixar aparecer muito pra não estragar a roupa, mas o que não aparece muito não sustenta muito, e se é uma coisa que uma mulher nos ENTA precisa é de sustentação. Depois de muita briga escolhe por logo dois, um com uma alça alternativa que não aparecia e um top anti gravidade. Você se veste, passa uma maquiagem, arruma o cabelo de forma casual, perfume, coloca logo um salto trocentos, da aquela última olhada no espelho e se acha. Ainda da pro gasto, ninguém pode dizer o contrário.
Estava pronta, por dentro e por fora.
Me mandei, animadíssima, prontíssima pro crime.
Cheguei na festa, dando uma geral, quando a gente recomeça,  nem sabe quem é o alvo direito, então  tem que trabalhar igual metralhadora rotatória, atirando em qualquer direção, e com sorte consegue acertar alguma coisa.
Então de repente achei o alvo, ele olhou de longe, eu respondi aquele olhar tímido de alguns segundos, como a donzela que sou. Então tentei chamar atenção, como se não quisesse, sacou??
Fui pra pista de dança, não sem antes escolher lugar estratégico para atacar minha tão indefesa presa. Então dancei a minha dança do acasalamento, ou o que restou dela. Tava lá, toda cheia de charme, tentando mostrar do que meus quadris eram capazes, quando o rapaz que estava do meu lado soltou um sonoro: AAAAAIIIIIIIIIII!!!!
Todos em volta preocupados, inclusive eu e a presa que também se aproximou. O que aconteceu??? Ele tirou a mão do olho e mostrou um leve vergão rosa. “Alguma coisa bateu em mim. “O que será?? todos em volta perguntavam. “Não sei, veio dali” – Ele apontou em algum ponto do meu lado, e eu instintivamente virei. Quando virei, escutei: “Foi isso que bateu em mim! – O que? Onde? Por que?? Quando me virei curiosa, qual não foi minha surpresa quando vi que apontavam na minha direção. Por alguns segundos me senti uma adolescente idiota, quando vi que o que tinha batido no rapaz foi nada menos que a alça do meu sutiã que havia se soltado, vergonha, humilhação... Total, mas... Graças a Deus, não sou mais uma adolescente, e segundos depois, olhei pra todo mundo e cai na gargalhada com tanta naturalidade que levei todo mundo comigo.
Hahahaha!! Soltei o outro lado que ainda estava preso, dobrei a alça e enfiei no bolso, pedi desculpas pro rapaz que acertei com a alça assassina, e fui buscar alguma coisa pra beber.
Minha presa mordeu minha isca improvisada e foi atrás, conversamos rimos e então fui embora.
Muito bom ser mais velha e mais bem resolvida, pensei. Passou uma impressão tão desencanada bem resolvida... Mal sabem eles que ri foi de nervoso, pois minha vontade mesmo era sair de lá correndo, mas eu estava com salto muito alto. Vou anotar mentalmente esse detalhe pra próxima vez. Ponha um salto menor no caso de ter que sair correndo.
Quanto ao cara... Nunca mais vi nem pretendo, pra minha sorte ele não era do grupo. Deitada a noite imaginava a cena: Sabem como que conheci ela???? Kkkkkk!! E eu com cara de paisagem. Tô fora!!!Bem, pelo menos tem sua vantagens estar nos “ENTA”, os outros pelos menos acham que você é mais amadurecida e você se esconde por trás dessa bela mascara!!!  Hahahahahahahaha!!!

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Adorei sua participação. Assim que tiver um tempinho livre entre um drama e outro, envio resposta. bjs